domingo, 24 de junho de 2012

Enfim, Orgulho e Preconceito - III Encontro Regional JASBRA/AM, no Clube do Livro na Saraiva

Para o deleite de qualquer fã de Jane Austen, neste sábado, dia 30, será realizado o III Encontro Regional da Jane Austen Sociedade do Brazil no Amazonas, em comemoração ao Bicentenário da segunda maior obra da Inglaterra, (perdendo apenas para O Senhor do Anéis) é ele minha gente, Orgulho e Preconceito.

O livro será debatido no espaço cultural Thiago de Mello, na Saraiva do Manauara Shopping e promete muita diversão já que é a obra mais famosa da escritora inglesa e algumas pessoas estarão vestidas a caráter (roupas do século XIX).

Segundo as organizadoras do evento, eu mesma e a Karen Michella, haverá a apresentação da obra, depois a discussão em torno dela e um delicioso chá. Além de sorteios de brindes e apresentação de cenas clássicas tanto dos filmes quanto da série.

Orgulho e Preconceito é sem dúvida o clássico mais perspicaz, divertido, irônico e atemporal da obra de Jane Austen. Foi encenado e filmado por diversas vezes. Há versões de 1945 até adaptação em filme bollywoodiano. Uma das últimas edições que li, foi justamente a da editora LPM, que abaixo transcrevo o prefácio de nada menos que Ivo Barroso sobre a obra e define muito bem a importância do livro:


Tradução de Celina Portocarrero
Prefácio de Ivo Barroso
“É verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro em posse de boa fortuna deve estar necessitado de esposa.”
É com essas palavras que Jane Austen inicia Orgulho e preconceito, conduzindo o leitor diretamente ao lar dos Bennet, família com não menos que cinco noivas em potencial: Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia. Quando o sr. Bingley e o sr. Darcy, dois jovens distintos, chegam a Hert­fordshire, todas ficam em alerta: eles são solteiros, bonitos e, claro, donos de uma boa fortuna. O que poderia ser uma típica história de amor é, nas mãos de uma das escritoras de língua inglesa mais difundidas pelo mundo, um espetáculo de grandes personagens e diálogos sagazes, com um timing perfeito para a ironia.
Jane Austen desafiou as convenções sociais ao criticá-las pelas entrelinhas, pontuando seus livros com toques de humor que só uma observadora perspicaz e uma brilhante escritora poderia unir. Suas histórias, passadas na Inglaterra da virada do século XVIII para o XIX, falam para os leitores de todas as épocas. Segundo o crítico Harold Bloom, os livros de Jane Austen passarão para a posteridade juntamente com os clássicos de William Shakespea­re e de Charles Dickens.


E faço minhas as palavras de Amanda Price, da série Lost in Austen: Amo Orgulho e Preconceito, amo a história, a Elizabeth, Mr. Darcy, amo as maneiras, a linguagem e a cortesia. Faz parte de mim, do que eu sou e do que quero.

Todos estão convidados para o evento:

III ENCONTRO REGIONAL JASBRA/AM: Em comemoração ao Bicentenário de Orgulho e Preconceito

Obs: Levem seu livro!!!

Local: Espaço Cultural Thiago de Mello, na Saraiva Shopping Manauara
Data: 30 de junho de 2012
Horário: 19h
Entrada franca



segunda-feira, 18 de junho de 2012

Músicas que amo, de bandas que adoro - parte I: In My Dreams

Reo Speedwagon é bom demais...Descobri  a banda um pouco tarde, em 2008, mas valeu à pena conferir...Essa música é uma das minhas preferidas e desde ontem não sai da minha cabeça...corresponde a quase tudo que estou sentindo no momento...
In My Dreams
Houve um tempo em algum tempo atrásQuando cada amanhecer significava um dia ensolarado, oh um dia ensolaradoMas agora, quando a luz da manhã brilhaEla só atrapalha a terra dos sonhos onde me deito, oh onde eu me deitoEu costumava agradecer ao senhor, quando eu tinha despertarPara a vida, do amor e do céu dourado acima de mimMas agora peço as estrelas continuarão brilhando, você vê nos meus sonhos você me amaDaybreak é um momento alegreBasta ouvir as harmonias songbird, oh as harmoniasMas eu gostaria que o amanhecer nunca viriaEu gostaria que houvesse silêncio nas árvores, Oh as árvoresSe eu pudesse ficar dormindo, pelo menos eu poderia...




Um pouco mais sobre REO SPEEDWAGON

Banda de rock americana que fez muito sucesso nos anos 80, principalmente nos EUA, e apesar das inúmeras mudanças na formação original de 1968 (principalmente em relação ao vocalista), ainda existe, e continua a tocar ao vivo e a lançar discos. O nome da banda vem de um caminhão (Reo Speed-wagon) produzido pela fábrica americana REO.


Atualmente eles estão fazendo várias turnês juntos com grupos do mesmo estilo como Journey e Styx. Até hoje são considerados ícones do soft-rock.


E muito mais no site da banda: http://www.speedwagon.com



domingo, 10 de junho de 2012

A primavera inacabada na Síria


Em 2011, uma onda de protestos se espalhou pelo Oriente Médio e norte da África, que derrubou quatro ditadores em um ano e matou milhares de pessoas. Esse ato histórico está sendo chamado de Primavera Árabe.
O início dessa revolta se deu com uma ação desesperada de um jovem tunisiano, desempregado, que ateou fogo ao próprio corpo como manifestação contra as condições de vida no país. Depois disso, protestos se espalharam pela Tunísia, Egito, Líbia, Iêmen e na Síria que ainda está em andamento.
Os protestos na Síria começaram em frente ao parlamento sírio e a embaixadas estrangeiras. O presidente Bashar al-Assad afirmou que seu país está imune a todos os tipos de protestos em massa como os que ocorreram na cidade de Cairo (Egito). Bashar al-Assad, tem mantido o poder com mão firme nos últimos dez anos.
Como vários outros países do oriente médio, a Síria sofria com retrações econômicas e altos índices de desemprego.  A situação socioeconômica, como a deterioração do padrão de vida e a redução do apoio do governo aos pobres aumentaram o descontentamento da população.
No momento da revolta, a Síria estava sob estado de emergência e desde a década de 60, sob  estado de exceção, o que dava às forças de segurança a autoridade de prender qualquer um que quisessem sem declarar um motivo.  Todos os partidos políticos foram banidos da Síria, fazendo do partido do governo o único a concorrer nas eleições.
Movimentos liderados, na maioria das vezes, pela Irmandade Muçulmana, foram reprimidos pelo governo que não aceitava qualquer manifestação de oposição. Durante anos, distúrbios civis foram fortemente reprimidos, causando centenas de mortes, como no massacre de Hama, em fevereiro de 2012, no qual as Forças Armadas da Síria bombardearam uma Irmandade Mulçumana.
Soldados desertores e civis armados da oposição formaram o chamado Exército Livre Sírio para iniciar uma luta convencional contra o Estado. A oposição finalmente se uniu em uma única organização representativa formando o chamado Conselho Nacional Sírio.
Em resposta aos protestos, o governo sírio enviou suas tropas para as cidades revoltosas com o objetivo de encerrar a rebelião. O resultado da repressão e dos enfrentamentos com os opositores acabou sendo de centenas de mortes, a grande maioria de civis.  
 Os combates continuam se intensificando cada vez mais, assim como as incursões das tropas do governo em áreas controladas por opositores. Segundo o presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Jakob Kellenberger, face à violência dos combates em algumas zonas da Síria, já é possível classificá-los como uma guerra civil localizada.   
Ainda de acordo com ele, a situação pode ser de conflito interno armado em certas áreas, um exemplo foi o confronto em Baba Amr, em Homs, em fevereiro de 2012, que matou cerca de cinco mil pessoas nos bombardeios da ofensiva do governo, sendo a maioria delas civis.
A oposição síria, a ONU, direitos humanos e governos ocidentais denunciaram que Bashar al-Assad, desrespeitou o plano de paz que ele próprio havia aceitado semanas antes e desobedeceu o cessar-fogo, ao retomar os ataques à áreas controladas pela oposição, em abril de 2012, no prazo estabelecido pela ONU.  E assim essa primavera ainda não está próxima do fim, pois a batalha continua e milhares de pessoas continuam a morrer nesse fogo-cruzado.


*Texto produzido para disciplina de Jornalismo Especializado: Interpretativo,

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Em apoio aos Mestres da UFAM


Professores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) continuam em greve desde o dia 17 de maio e poucos veículos de comunicação estão dando a devida importância ao fato de que cinquenta Instituições Federais do país, incluindo a nossa, aderiram à greve.
Mesmo com o Ministro da Educação repetindo inúmeras vezes que não há motivos para greve, ele não consegue convencer nem a si mesmo, nem aos professores que ainda não tinham aderido e muito menos a sociedade.
Para quem ainda tem dúvida ou realmente ainda não sabe da luta dos professores federais, passo a descrever aqui, o que a categoria com todo direito, reivindica: Carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho. Hoje, o vencimento básico de um professor federal é de R$ 557,51, para uma jornada de 20 horas semanais. O acordo emergencial firmado entre o Sindicato Nacional e o governo.
Aos Mestres com carinho, dou todo meu apoio, torço e reivindico também o direito de melhores condições financeiras à uma das profissões mais dignas do mundo e que deveria ser melhor reconhecida em todo país. Podemos não mudar o mundo, mas ajudar e apoiar a causa (que não é só deles e sim da sociedade) já são um belo começo.
Assista abaixo, o vídeo: Carta Aberta dos Professores de Universidades Federais do Brasil à Sociedade:



sexta-feira, 1 de junho de 2012

Minha primeira filha...

Logo que cheguei à UFAM, em 2007,  me envolvi em inúmeras coisas e atividades, desde Centro Acadêmico e até Eleições para Reitoria, mas uma única que realmente entreguei a minha alma tem nome e sobrenome: Revista Identidade - Acadêmica e Cultural, a qual vou apenas postar a capa para matar a saudade. Preciso fazer alguns agradecimentos...

Agradeço à Nereide Santiago, professora pós-doutora, que assinava embaixo, quase tudo o que eu escrevia e planejava. Ao meu irmão, meu Sammy Ulysses Chagas e braço direito, além de ser um grande editor de texto e futuro psicólogo. Também não posso esquecer jamais dos nossos colaboradores, colegas e outros professores, Eric Carvalho, Werner Vilaça,  Edson Santos, Deive Garcia na Diagramação, Alessandra Luiza na HQ e Professora Dra. Michele Brasil, que apoiaram a causa da revista e publicaram seus textos nela.

Enfim,  a todos os sonhadores desse Brasil que sabem o que é lutar por um mundo melhor, por uma vida melhor na busca pelo seu sonho, mesmo que não dure para sempre.