A
pesquisa divulgada na última semana pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o
Ibope Inteligência, aponta que o brasileiro está lendo menos. De acordo com o levantamento nacional, o
número de brasileiros considerados leitores – aqueles que haviam lido ao menos
uma obra nos três meses que antecederam a pesquisa – caiu de 95,6 milhões (55%
da população estimada), em 2007, para 88,2 milhões (50%), em 2011.
Há
sim todo um atraso cultural e social, falta de Escolas e bibliotecas, tudo isso colabora com esses baixos índices, além de uma série de
entretenimentos que são sedutores aos olhos da maioria, como por exemplo, os quais a pesquisa
mostrou, como a preferência dos brasileiros: assistir à
TV (85% em 2011 vs. 77% em 2007), escutar música ou rádio (52% vs. 54%),
descansar (51% vs. 50%), reunir-se com amigos e família (44% vs. 31%), assistir
a vídeos/filmes em DVD (38% vs. 29%) e sair com amigos (34% vs. 33%). Mas não podemos ficar para sempre neste mesmo
disco.
Há diversas ações sendo realizadas em vários cantos do país, mas nenhuma ainda
trouxe resultados esperados ou acima das expectativas. Cada vez mais a gente percebe que não basta o governo investir em milhares de projetos de incentivo à leitura se não tem profissionais competentes para incentivar realmente a leitura ou melhor inserir de vez esse hábito na vida do brasileiro. Ë isso mesmo, falta gente que consiga colocar na cabecinha das crianças, jovens e adultos que sem leitura e leitores um país não vive.
A ideia aqui é questionar soluções plausíveis e não utópicas, como mudar esse pensamento mínimo de lazer e conforto. O fato é que a escolaridade, a classe social e o ambiente familiar estão profundamente relacionados com a penetração da leitura e a média de livros. E volto a questão
inicial, o que nós podemos fazer para mudar isso??? É simples: cobrar, ler mais e
cobrar, porque é para isso que elegemos os políticos, para nos representar
nessas questões. Então fiquemos atentos nessas eleições, pois o ideal é ajudar a mudar o nosso país e não nos acomodar. Pensemos: É preciso ler o mundo para ler com competência(parafraseando Moacyr Gadotti).
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