E ele
partiu. O homem mais humano e precioso da vida de muitos se foi. O tempo parou
alguns instantes, algumas horas, talvez até há alguns meses, e mal pudemos
respirar quando esse dia sofrido chegou. Ninguém disse que seria fácil, contudo
saber que não haverá mais o cheiro, o calor, o beijo, nem mesmo a benção dele é
talvez o que mais doa, e isso desespera, entristece e, realmente, machuca. Impregnada
na alma, essa dor e o vazio não passarão nunca. Somente o tempo, senhor das mudanças, transformará a dor
em saudades bonitas.
Amor
de muitas vidas: Pai, Avô, “O Vida”, “O
Bonito”, “O Guego”. Ele era isso. Por isso, se eu disser ao mundo o quanto sentirei
a falta dele não será o bastante. Se eu gritar o quanto o amo e o amarei para
sempre, também, não será o suficiente, pois ele representou a ética e a força
de um super-herói, a beleza de um príncipe encantado e a justiça de um rei esclarecido.
Muito do que sou devo a ele.
Todas
as coisas ao longo do caminho serão apenas recordações. Quando eu envelhecer, eu
o estarei esperando, porque sei que estará ao meu lado, cuidando e olhando por
essa família que o adora. E ele saberá disso quando essa vida acabar e nós nos
reencontrarmos ao lado do Pai e de Nossa Senhora, pois a história poderia se
repetir mil vezes e, em todas elas, eu o amaria, cuidaria e seria feliz para
sempre!
Descanse
em paz!
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