Isso cabe muito bem no cenário literário atual. O livro do momento Cinquenta Tons de Cinza, da britânica E. L. James, anda provocando um furor na mente de milhares de jovens e até mesmo mulheres maduras. Muitos casais acreditam que o livro apimentou o relacionamento justamente por trazer erotismo e sadomasoquismo, misturados com uma típica paixão adolescente de uma jovem e um homem mais velho, que se torna em um tórrido caso de amor e prazer sem limites.
A literatura propriamente dita erótica é difícil de ser encontrada há bastante tempo, mas este ano voltou realmente à cena, com a publicação desse livro. No entanto, essa obra deixou a desejar na questão da transgressão de pensamento, na quebra paradigmas, no objetivo de ser revolucionária e de trazer uma ideia de liberdade. Além disso, peca na construção do texto e compromete a qualidade final porque tem diálogos fracos que não conseguem se sustentar como um bom romance do gênero.
É bem verdade que há muito tempo não se encontra escritores à altura dos citados acima, mas não posso negar que o livro Cinquenta Tons é um bom entretenimento para a mulherada. A transgressão continua sendo necessária e a sexualidade ainda é uma espécie de universo paralelo para algumas mulheres. Talvez, por isso, ainda mexa com imaginário delas. Eu não vi nada de novo, porém há quem diga que a obra mudou sua vida.
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