quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Mais Divagações

Há momentos em que a vida nos surpreende de uma certa forma e às vezes não nos satisfaz. Só há problemas e mais problemas ou quando acontece alguma coisa boa, em seguida vem consequências que nem sempre são as esperadas. Como diria meu professor de economia: as necessidades humanas são ilimitadas minha gente...É meio egoísta, mas é assim que funciona o mundo e tudo é perfeito e imperfeito a sua maneira.

Há momentos que não há tempo para compartilhar nossos ideais, sonhos, pensamentos  e até mesmo o que comer ou com quem ir para o almoço, porém em tempos de politicagem, traficantes e milícia à solta, ainda é absolutamente necessária a busca por uma vida melhor e pelo o que há de bom no ser humano.

Tudo é importante para o desenvolvimento da mente e da alma humana. Desde um simples carinho, livros, música, até o mais aconchegante abraço.
Depois da ventania vem a calmaria...Assim espero.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Tudo errado...

Nunca é como se imagina, nem como a gente gostaria que fosse, mas o verdadeiro sentimento não nasce de um simples olhar como em alguns poemas ou algumas músicas, na vida real nasce muitas vezes de um diálogo sincero e revelador, sem forçar uma situação, simplesmente surge quando menos se espera e você se vê preso a esse sentimento que te impregna, te inebria e te deixa assim, sem saída...

Quando se tem uma vida pela frente, se tem milhares de possibilidades e de caminhos a seguir, mas quando incidentes aparecem você não tem mais para onde ir, porque justamente no seu melhor momento, você está preso a essa aflição, dor e prazer, a essas emoções que te dominam e cada centímetro do seu corpo se rende a ela.

Não gosto, não admito e não quero me sentir assim, dependente...

Admito que não há nada que me faça me sentir mais satisfeita, mais contente ou deseje mais, do que ver minha família feliz, sei que isso é impossível agora, mas é o que está dentro do meu coração, não consigo descansar, é muita confusão...Desculpe por esse desabafo, mas está quase tudo errado e não consigo controlar a minha  própria vida...

Nem sempre o final é igual a um romance da Jane Austen...Está mais para O Imaginarium do Doctor Parnassus...


Bruna Chagas


quarta-feira, 7 de julho de 2010

RINGO 70!

Muito bom esse artigo sobre o Ringo. É do Cláudio Teran, retirado do site The Beatles Brasil...Homenagem a passagem de aniversário do número 4 e mais lindo dos FAb Four!Quem quiser obter sempre notícias dos Beatles, é só acessar o site que está ao final do artigo. Espero que gostem.
O Septuagenário
Não é qualquer homem que consegue desembarcar vivo, ativo e feliz nos 70 anos de idade. Afinal quem chega lá emplacou 70 primaveras. Setenta verões. Sete décadas de uma vida. O inglês Richard Starkey só viveu no anonimato pouco mais de uma década e meia de sua fulgurante existência. Depois foi só fama. Aos 21 anos era um rapaz conhecido no mundo inteiro. Duvido que exista hoje septuagenário mais famoso. Ringo comemora seus 'setenta' anos cercado por acordes, guitarras e amplificadores. E tocando bateria no Carneggie Hall (NYC). Amigos, familiares, fãs e a mídia norte-americana foram até lá paparicá-lo. E constataram que no show da décima primeira encarnação da 'All-Starr Band', ele é o astro. Claro que foi tudo filmado e gravado para futuro lançamento histórico. Mas não é isso que é verdadeiramente relevante. História mesmo é Ringo Starr! Com ele o 'rock'n'roll' empilha idade, mas não fica velho. Parece condenado a contemporaneidade eterna.
Ringo Starr é famoso mundialmente desde os vinte e poucos anos. Há muito tempo é celebridade verdadeira, antes mesmo de ser um cara. Antes até de ser Richard Starkey, como reza a vida real em sua carteira de identidade. Acordei cedo para trabalhar neste dia sete de julho e lembrei a ocasião em que ouvi Beatles pela primeira vez. Peguei a capa do 'LP Please Please Me' e fiquei divagando. Aquela foto do 'Angus McBean' me levava a confundir os Beatles e perguntar quem era quem, nos meus 16 anos. Quantos como eu, mais jovens ou mais velhos, fizeram a mesma coisa neste mundo? Os setenta anos de Ringo Starr são sim uma oportunidade imperdível de olhar para nossa própria vida. Nossos ídolos ainda são os mesmos porque a sensação para mim é de que esse tempo, se envelhece, não passa. Daqui a pouco Mick Jagger, Keith Richards, Eric Clapton, Bob Dylan e Paul McCartney também emplacarão 70 anos e é certeza que nós continuaremos a ouvi-los.
A história paralela e anônima dos fãs pelo mundo afora que amam o rock e reverenciam e cultuam esses caras todos também devia ser celebrada. Porque nossa vida segue atrelada de uma forma ou outra à existência desses ídolos que começamos a escutar lá nos 14 ou 15 anos. E eu estou falando da minha geração. Se me debruçar nas gerações do entorno vou me deparar com a gurizada que me telefona e me envia e-mails para falar de Beatles, entender certas coisas e tirar dúvidas com o mesmo fascínio e empolgação que eu descobri quando tinha a idade deles.
O que nos une e faz com que meninos de 18 anos curtam o som que eu curto com 47? O primeiro fator é que os Beatles e o 'rock'n'roll' jamais poderão ser observados pelo ângulo do modismo. Pegue um DVD com qualquer show da All-Starr Band e atente para os ângulos da platéia. É possível notar famílias inteiras lá, com seus filhos que ainda não são liberados pelos pais para ganhar as ruas sozinhos, empunhando cartazes (como no DVD da tour 2001) do tipo, 'Ringo I Love You'. Num desses shows, no Teatro Rosemont, em Chicago, uma garota gordinha escreveu num cartaz que naquele dia completava 16 anos. O que ela estava fazendo lá? O fato foi registrado aos microfones. E a menina agraciada com um beijo. E Ringo Starr cantou 'You're Sixteen (You're Beautiful and Your Mine)' para ela. Sem a necessidade de maiores elucubrações, está claro que existe sim magia em torno desses caras.
Ringo Starr completa 70 anos e com ele um pedaço do rock'n'roll amadurece como no filme O Curioso Caso de Benjamin Button, fadado a jamais envelhecer.
FELIZ ANIVERSÁRIO RINGO!
http://thebeatles.com.br

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Ficção ou Realidade: Eu sou Alice


Terminei de ler o primeiro livro da escritora Melanie Benjamim, Eu sou Alice, lançado esse ano pela editora Planeta. A autora se interessou pela verdadeira história de Alice Lidell, a Alice original do País das Maravilhas e escreveu ou melhor, reescreveu um pouco a sua história. O livro é basicamente feito de memórias de uma Alice já senhora, nas quais demonstra o quanto pesou em sua vida o título de uma personagem universal. Melanie Benjamim apesar de ser novata no meio literário, soube mesclar com maestria a ficção e realidade de uma vida cheia de mistérios, fazendo um romance envolvente e muito bom para os amantes da leitura.

Segue abaixo a sinopse oficial do livro:
Sinopse:
Todos conhecem a pequena Alice que um dia caiu na toca de um coelho e entrou no mundo das maravilhas. Mas quem foi Alice Liddell, a menina que aos sete anos inspirou o Sr. Charles Dodgson a criar a história que depois assinou com o pseudônimo Lewis Carroll? Esta Alice de carne e osso está nesse livro. Misturando ficcção e realidade, Eu sou Alice reconstrói deliciosamente não apenas os bastidores da criação do livro Alice no país das maravilhas, mas a vida daquela menina travessa que no século XIX quase se casou com um príncipe de verdade. Sua biografia se mistura com o surgimento do clássico que encanta gerações até hoje. Por toda sua vida, ela carregou o peso de uma realidade que insiste em abafar a poesia.
Alice Liddell tinha sete anos quando posou para uma foto feita pelo Sr. Charles Dodgson. Trajando um simples vestido de babados e  com os pés descalços tocando pela primeira vez a grama da universidade de Oxford, a imaginosa e espevitada menina rolava no chão aos olhos silenciosos do fotógrafo. Alguma coisa naquela cena, porém, incomodava os bons costumes da época. Mas o que as mentes adultas poderiam considerar, mais que um atentado ao pudor, um ato de pedofilia, para a pequena Alice, era apenas o encontro com a mais pura poesia.

*Melanie Benjamin, a autora do livro, se interessou pela história de Alice Liddell quando viu a foto acima em uma exposição em Chicago (Sonhando em Imagens: A Fotografia de Lewis Carroll). Achou  a coleção de retratos pertubadora, pois consistia de imagens de meninas em pose bastante provocantes. A fotografia de Alice deixou-a desconfortável pela vestimenta escassa, exibindo muito de seu corpo e olhos brilhantes, sagazes, conhecedores do mundo, quase desafiadores. Olhos de mulher.
Resolveu escrever sobre as aventuras de Alice depois que deixou o País das Maravilhas. Não é uma biografia, e sim um livro de ficção, baseado em fatos da vida de Alice. A sua infância foi em parte documentada, com exceção da correspondência trocada entre ela e Dodgson, que foi totalmente destruída pela mãe de Alice quando ocorreu o rompimento entre as famílias (ninguém sabe o motivo). Depois da morte de Dodgson, sua família cortou as páginas do seu diário que correspondiam a esse período. Nem Alice nem sua família jamais voltaram a falar publicamente a respeito de Dodgson, a não ser muito mais tarde, perto do final de sua vida, quando ela se viu forçada a vender o manuscrito original de Alice, para salvar a casa que amava.
Bruna Chagas -  acadêmica de Jornalismo FMF e Conselheira da Câmara Amazonense do Livro e Leitura, é Editora-Chefe da Revista Identidade – acadêmica e cultural na UFAM (Letras UFAM) e participa de diversos projetos culturais, promovendo o livro e a leitura.
*Retirado do blog: http://queromoraremumalivraria.blogspot.com

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Lendas nunca morrem...

Michael Jackson nos deixou órfãos em 25 de junho de 2009, mas o que fica hoje para pensarmos são as suas canções que tanto influenciaram e tocaram o coração de milhões de pessoas ao redor do mundo... Sem mais delongas, transcrevo a seguir a música Erth Song, que para mim é uma das mais emocionantes do Rei do Pop.



Canção da Terra

*Michael Jackson

O que virou do nascer do sol?
E a chuva?
O que virou de tudo
Que você disse que iríamos ganhar?
E os campos de extermínio?
Vamos ter uma descanso?
E o que vai virar de tudo
Que você disse que era meu e teu?
Você já parou pra pensar
Sobre todo o sangue derramado?
Já parou pra pensar
Que a Terra, os mares estão chorando?

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

O que fizemos com o mundo?
Olhe o que fizemos
E a paz
Que você prometeu a seu único filho?
O que virou dos campos floridos?
Vamos ter um descanso?
O que virou de todos os sonhos
Que você disse serem teus e meus?
Você já parou pra pensar
Sobre todas as crianças mortas com a guerra?
Você já parou para a notícia
Esta chorando Terra, a sua terra chorando

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Eu costumava sonhar
Costumava viajar além das estrelas
Agora já não sei onde estamos
Embora saiba que fomos muitos longe

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

O que vai virar do passado?
(E de nós?)
E os mares?
(E de nós?)
O céu está caindo
(E de nós?)
Não consigo nem respirar
(E de nós?)
E a terra sangrando?
(E de nós?)
Não conseguimos sentir as feridas?
(E de nós?)
E o valor da natureza?
(ooo, ooo)
É o ventre do nosso planeta
(E de nós?)
E os animais?
(E de nós?)
Fizemos de reinados, poeira
(E de nós?)
E os elefantes?
(E de nós?)
Perdemos a confiança deles?
(E de nós?)
E as baleias chorando?
(E de nós?)
Estamos destruindo os mares
(E de nós?)
E as florestas?
(ooo, ooo)
Queimadas, apesar dos apelos
(E de nós?)
E a terra prometida?
(E de nós?)
Rasgada ao meio pelos dogmas
(E de nós?)
E o homem comum?
(E de nós?)
Não podemos libertá-lo?
(E de nós?)
E as crianças chorando?
(E de nós?)
Não consegue ouvi-las chorar?
(E de nós?)
O que fizemos de errado?
(ooo, ooo)
Alguém me fale o porquê
(E de nós?)
E os bebês?
(E de nós?)
E os dias?
(E de nós?)
E toda a alegria?
(E de nós?)
E o homem?
(E de nós?)
O homem chorando?
(E de nós?)
E Abraão?
(E de nós?)
E a morte de novo?
(ooo, ooo)
A gente se importa?

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh



sábado, 19 de junho de 2010

Melhor Série exibida na Tv americana!!!

Foi publicado essa semana um artigo muito bom, falando de Supernatural nos EUA e o Supernatural is Life postou o artigo traduzido. A jornalista fala muito bem da série e ainda manda um recado para a tubarão NBC...
Posto aqui apenas o primeiro e o último parágrafo do artigo, quem quiser ler o post inteiro, deve acessar o http://supernaturalislife.blogspot.com




Artigo citando Supernatural como uma das melhores séries exibidas na TV americana

Sabe, todo mundo aplaudiu com grande abandono o season ou series finale de Lost, Heroes, Gossip Girl, The Vampire Diaries, V, One Tree Hill, 24, 90210,blah, blah, blah. E quando chegamos a esses tais episódios de "mover a Terra" eles foram apenas isso... blah, mais blah, e um sério blah. Onde estavam nossos mais confiaveis (e mais indecentes) guerreiros da cultura quando se tratou de uma das melhores season finales do ano? Escondidos no armário, Supernatural entregou não apenas  uma das melhores horas na rede de televisões de 2010, mas tem supriu com o mais intelectual e satisfatório, e sim, triste encerramento que qualquer série de terror sci-fi algum dia já exibiu.
 

Com todo respeito a NBC, essa sim é uma série obrigatória de se ver, e vocês "reis jornalistas" por aí que tramaram e ajudaram a criar franquias de porcarias realmente questionáveis (V? Heroes? Sério???) deveriam voltar mais uma vez e deixar seus corações fazerem as escolhas. Qualquer série que possa capturar a intensidade e patologia de dois cosmicamente-destruídos e ferrados irmãos silenciosamente encarando as estrelas sob o capo de seu carro ou de um soldadinho de brinquedo de infância como reviravolta de uma trama que reascende a humanidade perdida de um dos irmãos (não, não é um clichê de Rosebud), merece outra olhadinha, certo?

Adorei!!!!

Fica a dica para quem não conhece Supernatural, a melhor série do mundo!!!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O Mundo perde Saramago


O mundo perdeu hoje pela manhã, aos 87 anos, um dos grandes escritores do século XX, José Saramago. Foi grande a comoção mundial e muitas páginas na web em suas principais páginas abordaram artigos sobre o ocorrido.
Antes de passar para a matéria que foi escolhida dentre muitas e acredito que seja uma das melhores postadas neste dia tão lúgubre, escrevo agora como fã e admiradora do homem, do ser humano que foi Saramago (acima de tudo questionador das atrocidades e absurdos do mundo) eu estou realmente bastante triste, mas divago e me vem a memória uma esperança de quem sabe, talvez Saramago tenha tido hoje aquele tão possível encontro (cafezinho…) com Deus que ele sempre duvidou que aconteceria…?!Quem sabe?!Alguém poderá um dia confirmar minhas divagações…?
A matéria a seguir foi publicada na Folha Online, pela correspondente EFE de Madri.
“Nossa única defesa contra a morte é o amor”, disse Saramago
DA EFE, EM MADRI
“Nossa única defesa contra a morte é o amor”, disse certa vez José Saramago, a quem não só o amor ajudou-o a combater essa morte que o levou hoje, aos 87 anos. Também colaboraram para isso os inúmeros romances escritos por ele ao longo de sua vida e que foram reconhecidos com o Prêmio Nobel em 1998.
De origem humilde, Saramago escolheu a literatura porque não gostava do mundo em que vivia. Seus romances abordam reflexões sobre alguns dos principais problemas do ser humano; fazem o leitor pensar, o estremecem e comovem. Seus personagens estão cheios de dignidade.
Nascido em 16 de novembro de 1922 em Azinhaga, uma aldeia do Ribatejo, Portugal, José de Sousa ficou mais conhecido pelo apelido de sua família paterna, Saramago, que o funcionário do Registro Civil acrescentou ao inscrevê-lo.



Quando tinha dois anos, sua família se transferiu para Lisboa, mas nunca rompeu seus laços com Azinhaga.

Embora tenha sido um aluno brilhante, teve de abandonar os estudos cedo porque sua família não dispunha de recursos para financiá-los.
Antes de dedicar-se totalmente à literatura e de se transformar em um dos grandes romancistas do século 20, Saramago trabalhou como serralheiro, mecânico, editor e jornalista. Foi diretor-adjunto do “Diário de Notícias”, de Lisboa.
Mas seu maior sonho era ser escritor. Em 1947, publicou seu primeiro romance, “Terra do Pecado”. Nessa mesma época avivou dentro dele a consciência política que sempre o acompanhou e que levou a filiar-se em 1969 ao Partido Comunista Português.
Após um silêncio de quase 20 anos, nos quais esteve sem publicar porque justificava que não tinha “nada a dizer”, Saramago passeou pela poesia entre 1966 e 1975 e escreveu “Os Poemas Possíveis”, “Provavelmente Alegria” e “O Ano de 1993″.
Como disse à agência de notícias Efe quando Alfaguara, sua editora espanhola, publicou “Poesia completa”, em 2005, ele nunca foi “um poeta genial” nem “um grande poeta”. Apenas se considerava “um bom poeta”.



Em 1977, veio a luz o romance “Manual de Pintura e Caligrafia”, ao qual seguiu o livro de contos “Objeto Quase” (1978) e a obra teatral “A Noite” (1979).
Nos anos 80, voltou ao teatro com “Que Farei com Este Livro?” (1980), o relato “Alçado do Solo” (1980-Prêmio Cidade de Lisboa) e o livro de viagens “Viagem a Portugal” (1981).
Com essas obras, Saramago já tinha construído as bases da sua trajetória. Mas foi em 1982 que ganhou fama mundial com “Memorial do Convento” que lhe valeu o Prêmio do PEN Clube Português, distinção que voltou a receber em 1984 com “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, também reconhecido com o Prêmio Dom Dinis da Fundação Casa de Mateus.
A partir daí seu prestígio foi se consolidando com títulos como “A Jangada de Pedra” (1986), levada ao cinema em 2002 pelo diretor holandês George Sluizer e a peça teatral “A Segunda Vida de Francisco de Assis” (1987); e “História do Cerco de Lisboa” (1989).
Em 1991, publicou o romance “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, muito criticado pelo Vaticano e objeto de um polêmico veto em 1992, quando foi retirado da lista de candidatas ao Prêmio Literário Europeu para o qual tinha sido selecionado por um júri do PEN Clube de Portugal e a Associação de Críticos literários portugueses. Apesar de tudo, esta obra recebeu o prestigioso Prêmio da Associação de Escritores de Portugal (1992).
Esse último ano obteve o Prêmio Internacional Flaiano de Literatura com seu romance “Uma Terra Chamada Alentejo”.
Os problemas que teve em Portugal o levaram em 1993 a transferir sua residência à Espanha, concretamente à ilha canária de Lanzarote, acompanhado por sua segunda mulher, a jornalista espanhola Pilar del Río, tradutora do escritor.
Após publicar sua quarta obra de teatro, “In Nomine Dei” (Grande Prêmio de Teatro da Associação Portuguesa de Escritores), entrou a fazer parte do Parlamento Internacional de Escritores.
O ano 1995 foi especial para ele, com a obtenção do Prêmio Camões ao conjunto de sua obra e a publicação do “Ensaio sobre a Cegueira”, primeira obra de sua trilogia sobre a identidade do indivíduo, que continuou com “Todos os nomes” (1998) e fechou com “Ensaio sobre a lucidez” (2004).
O primeiro volume da trilogia foi levado ao cinema em 2008 pelo diretor brasileiro Fernando Meirelles, que no Brasil ganhou o mesmo nome do título original, “Ensaio sobre a Cegueira”.
Seus inegáveis méritos como romancista foram finalmente reconhecidos em 1998 com o Prêmio Nobel de Literatura, concedido por ter criado uma obra na qual “mediante parábolas sustentadas com imaginação, compaixão e ironia, nos permite continuamente captar uma realidade fugitiva”.
Nos últimos anos, Saramago não deixou passar muito tempo entre um romance e outro. Era consciente de sua idade e, como disse à agência Efe em entrevista, tinha “ainda algo para dizer”, e o melhor é que o dissesse “o mais rápido possível”.
Embora também dizia que “chegará o dia em que se acabarão as ideias, e nada iria ocorrer”.
Fruto dessa urgência escreveu os romances “A Caverna” (2000); “O Homem Duplicado” (2002); “As Intermitências da Morte” (2005); “As Pequenas Memórias” (2006); “A Viagem do Elefante” (2008); e “Caim” (2009), seu último romance.
Entre suas obras figuram também os autobiográficos “Cadernos de Lanzarote”.
Saramago era consciente do poder que tinha a internet para divulgar qualquer ideia, e em setembro de 2008 criou um blog, intitulado “O Caderno”. Foi “um espaço pessoal na página infinita de internet”, segundo suas palavras.
A morte o surpreendeu quando preparava um romance sobre a indústria do armamento e a ausência de greves neste setor, ou pelo menos essa era a ideia que queria desenvolver, como disse quando apresentou “Caim” em novembro de 2009.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Viciada em Austen...

Visitando o Jane Austen Club, encontrei um post sobre sinais de vício em Jane Austen. Muito interessante e divertido, a Adriana Zardini, conversou com a autora  Laurie Veira Rigler, que escreveu o livro 'Confessions of a Jane Austen Addict,e traduziu o texto como 'Sinais de Vício". Particularmente, achei a minha cara...Segue o texto retirado do Jane Austen Club:

Sou viciada em Jane Austen - Sinais do vício

* Você se reconhece em alguma destas situações? Se afirmativo, então é hora de revelar!
* Você se esquece de pegar as roupas na lavanderia, mas consegue recitar de cor e salteado a carta do Capitão Wentworth’s para Anne Eliot.

* Seus amigos carregam fotos dos filhos e outras coisas significantes na carteira, enquanto no seu celular tem uma imagem do Colin Firth como Mr. Darcy (ou Matthew MacFadyen, dependendo do seu gosto pessoal).
* Se sua casa está em chamas, você deixa para trás o álbum de fotos da família e seu computador, mas salva sua bonequinha da Jane Austen, a camiseta do Mr. Darcy e o mapa de Bath.

* Enquanto seus amigos fantasiavam sobre o possível vencedor da Copa de 2006, o seu desejo era estar no encontro anual da Jane Austen Society em Tuscon. Contextualizando para as fãs do Brasil: enquanto seus amigos fantasiavam sobre a copa de 2006, você não via a hora de encontrar suas amigas virtuais no próximo orkontro regional.
* Você está com coisas atrasadas no trabalho, escola, organização da casa (complete o espaço em branco de acordo com a sua situação) porque gasta mais da metade do dia visitando os fóruns sobre Jane Austen discutindo se Fanny Price é o exemplo de moral em Mansfield Park ou se é mais chata personagem da história literária.

* Você gasta a outra metade do seu dia nos fóruns discutindo quem é o Mr. Darcy mais bonitão: Colin Firth ou Matthew MacFadyen.
* O ideal de riqueza dos seus amigos é uma casa nas montanhas de Hollywood. Você daria tudo pela primeira edição de Orgulho e Preconceito ou pelo menos uma edição de capa em couro. Falando sério… qualquer uma de nós ficaria feliz da vida com a coleção da Cambridge.
* Você está em uma multidão, numa boate irritante e alguém lhe convida para dançar, você logo responde: “num lugar como esse, seria insuportável” (referência à fala de Mr. Darcy: “At an assembly such as this, it would be insupportable”).

* Você é propenso a fazer citações de romances e filmes, na maioria das vezes fora do contexto (veja citação acima).
* Para seus amigos fazer alguma atividade física significa caminhar ou praticar yoga. Para você é fazer aulas de dança típica da Inglaterra. Quer dizer, se pudesse arrumaria alguém para ir junto com você!

* Sua melhor amiga pensa que você está de brincadeira, apesar de ter visto a última versão de Orgulho e Preconceito duas vezes. Ela, diferente de você, não tem nenhum problema para separar ficção da realidade.

* O seu amado lhe diz que encontraria sua marca favorita facilmente na lojinha mais próxima (com certeza ele não acertará) e acha um absurdo ter que andar de loja em loja porque acha desagradável.
* Você tem apelidos secretos baseados nos personagens de Austen para pessoas importantes em sua vida. Até batiza os animais de estimação em homenagem a um dos personagens. O seu chefe, por exemplo, é o Sr. Noris (referência a tia de Fanny em Mansfield Park). A gata de Laurie se chama Georgiana, em homenagem à irmã de Darcy. Seu marido é o Capitão Harville sempre que ele resolve mexer na caixa de ferramentas, constrói uma prateleira ou pendura um quadro. (E ainda por cima, ele tem que referir-se desse modo também, apesar de nunca ter lido persuasão).

* Você julga os atores e suas respectivas atuações nas adaptações para o cinema e TV dos livros de Austen. Por exemplo, Laurie achou bastante desagradável lembrar-se de Persuasão (1995) quando viu o Ciaran Hinds fazer o papel de um pedófilo na série Prime Suspect series. Captain Wentworth nunca faria tal coisa, ela fez uma tempestade em um copo d’água e logo desligou o DVD. Que vergonha!!

*Por favor, envie seus sinais de vício em Jane Austen! Postarei os meus favoritos aqui no blog! Mas espere, tem mais… amanhã farei um post sobre o artigo de Jeanne Kiefer.
*****
Este post é de direito autoral de Adriana Sales Zardini e Laurie Veira Rigler, se for citar a tradução favor linkar este blog e/ou fazer citação, como abaixo:
ZARDINI, A.S.; RIGLER, L. V. Sou viciada em Jane Austen. Disponível em: www.janeaustenclub.blogspot.com Acessado em: (coloque a data)

domingo, 23 de maio de 2010

Em julho: Emma

A Editora Landmark lançará em julho uma nova edição de Emma, romance de Jane Austen, publicado em 1815. Já está sendo ansiosamente aguardado por fãs de todo o Brasil.



Jane Austen


emma
edição bilíngue

*PREVISÃO DE LANÇAMENTO: JULHO DE 2010

EMMA é um dos grandes romances de Jane Austen, publicado pela primeira vez em dezembro de 1815. A protagonista da história é a primeira heroina criada por Jane Austen sem problemas financeiros, sendo que a mesma declara que isto é uma das razões de ela não estar preocupada em se casar. 

A Emma Woodhouse é uma mulher linda, intelectual e de espírito elevado, com quase 21 anos. Sua mãe faleceu quando ela ainda era muito jovem e ela assumiu o papel da administradora da casa desde então, já que sua irmã mais velha se casou. De certa forma, ela é muito madura para a sua idade, apesar de cometer sérios erros. Mesmo jurando que nunca se casaria, encontra diversão em arrumar casamentos para os outros. Aparentemente incapaz de se apaixonar, é através do ciúme que ela descobre seu amor pelo Sr. Knightley. 

Em contraste às demais heroínas do universo austeano, Emma parece estar imune à sexualidade e à atração romântica. Diferentemente de Marianne Dashwood, que é atraída pelo homem errado antes de ela encontrar o certo, Emma não demonstra nenhum interesse romântico pelos homens que ela vem a conhecer. Ela se surpreende quando Mr. Elton se declara a ela, de certa maneira nos mesmos moldes de Elizabeth Bennet, ao reagir à declaração de Mr Darcy. Notavelmente, Emma não consegue entender a afeição existente entre Harriet Smith e Robert Martin; e é somente após Harriet lhe revelar o seu interesse por Mr. Knightley que Emma se descobre ciente de seus próprios sentimentos. 

O lançamento de “EMMA” pela EDITORA LANDMARK apresenta pela primeira vez esta importante obra de Jane Austen em uma inédita edição bilíngue, resgatando toda a magnificência da obra de uma das maiores escritoras inglesas. 


*Texto retirado do site da Editora landmark.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

II SIMPÓSIO D COMUNICAÇÃO SOCIAL FMF MANAUS

Comunicação e Meio Ambiente
No dia 1º de junho, das 18 às 22h, no auditório Nelson Falcão, ocorrerá o Simpósio de Comunicação Social com a presença de Daniela Assayag e Silvia Dias. As inscrições podem ser realizadas na Faculdade Martha Falcao, na Coordenação do curso e custam apenas R$ 5,00, as vagas são limitadas. O cantor Cileno será a apresentação musical da noite. No evento haverá sorteio de brindes e ao final será servido o coquetel.
Para mais informações, ligue:
2121-0961
9126-2495
9974-6652

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Nova comunidade para quem é leitor de JANE AUSTEN

Seja membro da comunidade
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=101572333

JANE AUSTEN MANAUS

Notícias, debates e curiosidades sobre a vida e obra desta transcendente escritora...Srta. Jane Austen

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Simplesmente Amor


Três paixões, simples mais irresistivelmente fortes, governaram minha vida: O desejo de ver minha família bem e feliz, o amor a leitura e aos livros na busca de maiores conhecimentos e o desejo profundo de realização profissional. Essas paixões levaram-me a aprendizados diferentes e a desvendar mistérios além do meu pequeno horizonte.
Desde criança procurei compreender por que as pessoas que estavam ao meu redor precisavam estar felizes para eu estar bem e descobri a causa. Era a minha família, a base de tudo, por isso eram as pessoas mais importantes para mim, morávamos uns próximos aos outros, cuidando uns dos outros, ensinando o que era certo ou errado, brigávamos, tínhamos reuniões e falávamos bobagens após aquele delicioso almoço de domingo. Já sentia uma responsabilidade perante aquele pequeno círculo de pessoas e o desejo de vê-los felizes só aumentou durante os anos.
Aprendi mais tarde que além do tão falado amor em família, havia outras formas de sentir aquela felicidade que sentia com os meus parentes, descobri o mundo dos livros e a delicadeza de fazer uma boa leitura, de compreender o que estava nas entrelinhas dos contos, romances e poemas. É inexplicável o quanto é maravilhoso o conhecimento adquirido pela leitura. Como disse uma vez um grande amigo, os livros salvam as pessoas, pois um bom parágrafo de um livro de Machado de Assis ou até mesmo de um gibi da Turma da Mônica pode transformar uma vida.
Para algumas pessoas a realização profissional não tem muita importância, mas para mim é como se faltasse o ar para respirar, pois não trabalhar na área que você sempre sonhou é como seguir o caminho de pedrinhas amarelas e não encontrar Oz e ainda descobrir que tudo que você trabalhou não passou de ilusão. Por isso é necessário sentir amor e motivação pela atividade que exerce.
Esses são alguns dos principais elementos que regem as nossas vidas, ou melhor, a minha vida e como para qualquer pessoa deveria ser o essencial, pois o simples e inexplicável-explicável amor é necessariamente indispensável em qualquer momento desse ciclo que chamamos de vida. 

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Jane e Zumbis

Saiu na Veja semana passada uma deliciosa matéria sobre a grande escritora Jane Austen e o mais novo livro publicado - Orgulho e Preconceito e Zumbis, do americano Seth Grahame-Smith tendo como coautora a própria Austen, com a tradução de Luiz Antonio Aguiar, lançado aqui no Brasil no dia 22 pela Editora Intrínseca.
A história do romance segue o mesmo caminho do original, a novidade são os zumbis adicionados à sociedade inglesa, cheia de orgulho e preconceitos, na qual fazem parte a sempre querida heroína Elizabeth Bennet, sua família, amigos e seu odiado/amado Mr. Darcy.
O autor dessa inovação, falou a Veja que planejar como inserir zumbis na história foi um trabalho penoso, mas escrever as cenas foi a coisa mais divertida que já fez. O livro chegou ao terceiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times e como já se pode imaginar, abriu espaço para uma nova tendência na publicação de clássicos, que é o chamado Mash-up Classic ou em bom português “Clássico Mistureba” que além de trazer elementos surreais inseridos nas histórias tradicionais, traça um perfil de seus personagens nunca visto antes (exemplo: há uma passagem nesse livro na qual Lizzy pensa em matar o Mr. Darcy...).
O mais famoso romance da autora é Orgulho e Preconceito que já ganhou diversas versões para a televisão, a BBC de Londres produziu uma série em 1995, com cinco episódios e que até hoje é considerada a mais bela e mais próxima do livro, o romance também ganhou versões para a sétima arte, sendo a mais recente a de 2005, com uma ínfima atuação de Keira Knightley no papel principal e com uma bela fotografia. Em 2010, há um projeto de filmar Orgulho e Preconceito e Zumbis da atriz Natalie Portman e, diga-se de passagem, uma ótima atriz e que com certeza promete ser bem divertido.
Jane Austen morreu em 1817 e deixou seis romances completos e conquistou uma boa quantidade de fãs que mesmo depois de quase 200 anos de sua morte, cresce e continua fiel a essa escritora tão transcendente e inspiradora para aqueles que sonham um dia com o tão esperado final feliz.






*Bruna Chagas- Editora-chefe da Revista e acadêmica do curso de Letras UFAM e do curso de Jornalismo da Faculdade Martha Falcao.

domingo, 21 de março de 2010

Recorte Cultural

Início das aulas na Universidade Federal do Amazonas e já tem data para a estréia do primeiro evento de 2010 da Revista Identidade - acadêmica e cultural.

O Recorte Cultural será realizado todos os meses com palestras, seminários ou oficinas onde escritores, filósofos, professores e personalidades culturais serão convidados para dialogar e dividir um pouco do seu conhecimento com os acadêmicos de IES. Haverá sorteio de livros e entrega de certificado no final do evento.

O primeiro convidado é Márcio Souza com a palestra intitulada "Literatura e Sociedade no Amazonas" que ocorrerá no Auditório Rio Solimões no ICHL/UFAM, no dia 31/03/2010 às 19h.


As inscrições começam dia 25 e se estenderão até dia 26, em frente ao curso de Letras na própria Instituição.

Para mais informações, é só acessar o site:

www.revistaidentidade.webnode.com.br

domingo, 28 de fevereiro de 2010

"Quem não lê, não sabe o prazer que perde."

Morreu na manhã deste domingo, em São Paulo, o bibliófilo José Mindlin. Ele tinha 95 anos e estava internado há cerca de um mês no hospital Albert Einstein. A morte foi causada por falência múltipla de órgãos.
Mindlin foi dono de uma das mais importantes bibliotecas privadas do país, que começou a formar aos 13 anos e, no ano passado, doou cerca de 45 mil volumes, entre coleções e folhetos, para a Brasiliana USP, no campus da universidade, em São Paulo. (Fonte: Folha Online)

Pessoas como José Mindlin deveriam ser eternas...ele vai fazer falta nesse Brasil que tão pouco valor dá à cultura e à educação. Vou reproduzir aqui uma entrevista que li no site da Revista da Cultura, da Livraria Cultura, em janeiro desse ano (frases que gostei muito estão em itálico):


"Nascido em São Paulo em 1914, filho de imigrantes russos, José Mindlin ainda menino apaixonou-se pelos livros. Muito jovem, frequentava os sebos do centro de São Paulo e acabou por achar um jeito de comprar os livros sem pedir dinheiro aos pais. “Verifiquei que os livreiros dos sebos não estavam atentos ao que os outros faziam. Alguns vendiam por 5 ou 10 mil réis o que outros vendiam por 20, 30 e até 50 mil réis! Por sua vez, esses vendiam por 5 o que os primeiros vendiam por 30, 40.” Rapidamente, viu ali a chance de incrementar sua biblioteca. “Comprava o livro dos sebos mais baratos e levava para o outro, o dos livros caros, e dizia: ‘Vou deixar em consignação e não quero ver dinheiro. Tire sua comissão e me credite o produto.’” Depois de poucos meses, o garoto tinha crédito em todos os sebos. “Eu comprava sem desembolsar nada”, fala divertindo-se. Assim começa a história do mais respeitado bibliófilo do país. Sua biblioteca tem cerca de 40 mil títulos e a Brasiliana, coleção de livros sobre o Brasil e de literatura brasileira, chega a 25 mil títulos e foi doada à Universidade de São Paulo (USP ) em 2005. Livros, leitura, literatura brasileira e estrangeira, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Machado de Assis, Marcel Proust, Eça de Queirós e Guita, sua mulher e companheira por quase 70 anos – paixões que florescem em cada frase, em cada gesto, em cada canto da casa e da biblioteca. Na garimpagem, o desafio e a alegria de encontrar o objeto do desejo. Na leitura, o encontro sincero e real com o prazer. Esse é José Mindlin.

Qual é a sensação de encontrar um livro raro, muito desejado? O coração bate mais forte. O prazer da garimpagem é muito grande, descrever essa sensação não é fácil, mas dizer isso já dá uma ideia do que representava para mim. A gente procura coisas e, às vezes, vê um livro que a gente não conhecia, mas que desperta interesse. São os dois prazeres que a garimpagem proporciona: encontrar o que a gente procura e despertar interesse por coisas que não eram conhecidas.

Leia a entrevista completa no site da Revista Identidade

www.revistaidentidade.webnode.com.br

"Quem não lê, não sabe o prazer que perde."
José Mindlin

15 dias com o site e mais de 450 acessos!!!!!!!

Nossa, preciso agradecer a todas as pessoas que estão acessando nosso site e nos ajudando a divulgá-lo! Muito obrigada mesmo!

Continuem acessando!!!

www.revistaidentidade.webnode.com.br

Site da Revista Identidade

www.revistaidentidade.webnode.com.br

Para ficar por dentro do que está acontecendo no mundo cultural e acadêmico, acessem o site da revista Identidade e boa leitura!!!

Dedicação...

Faz um bom tempo que não escrevo nada aqui no blog, mas novo ano, mais idade e a vida continua cheia de surpresas...
Meu irmão e eu lançamos um site e estamos nos dedicando quase diariamente a atualizá-lo, pois é um projeto que está vinculado a Universidade Federal do Amazonas e pretendemos levá-lo adiante, tanto na internet quanto impresso.
De agora em diante, minha dedicaçao será maior e deixarei esse "meu querido diário" sempre atualizado, bem mais parecido comigo do que nunca.


Feliz 2010 e que seja relamente feliz...


Bruna Chagas