segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

E Quem precisa de Natal?! O Grinch




E o Grinch sorria malevolente este malvado e o casaco de papai-noel ele havia criado. O malévolo ria imaginando como seria a travessura que o Grinch aprontaria...”


Sarcástico, inteligente, emocionante, criativo e com uma belíssima produção orçada em 123 milhões de dólares, O Grinch é um verdadeiro clássico de natal no qual critica o consumismo natalino sem ser piegas. O filme é baseado no livro infantil de 1957, "Como o Grinch roubou o natal" (Cia das Letras, 2000) de Dr. Seuss e o diretor Ron Howard (Apollo 13) sabia muito bem o que queria quando levou a obra para o cinema e apresentou o Jim Carrey no papel principal.



A história se passa no reino da Quemlândia (Whoville), lugar onde todos têm adoração pelo Natal, menos uma menininha chamadaCindy (Taylor Momsen) e o rabugento Grinch (Jim Carrey), uma criatura verde e peluda que vive isolada no topo de uma montanha. Cindy não compreendia o motivo de toda a festividade e presentes, já o Grinch possui uma história muito própria para contar e que o leva a roubar o Natal sem mesmo entender o verdadeirosentido dele.

O roteiro foi realizado por Jeffrey Price (Uma Cilada Para Roger Rabbitt) para que deixasse o filme mais atraente a toda família. Algumas situações que não constavam no livro foram acrescentadas e a sátira aos próprios clichês do cinema, como a cena onde o Grinch foge de uma explosão, remetendo ao “clássico”Duro de Matar. Além disso, a direção de arte é fantástica quando apresenta cores natalinas fortes e sombrias, penteados estranhos, carros que parecem de brinquedo e os humanos com cara de ratos, um mundo bem inusitado narrado por nada menos que Anthony Hopkinsou por Antônio Fagundes no Brasil.



A tentativa do Grinch de evitar que o Natal chegasse ao reino (ele literalmente tirou tudo que remetia a festa) não deu certo, pois mesmo sem presentes e decorações, o Natal chegou a Quemlândia. E assim, o Grinch pensou em algo que ainda não tinha pensado: “Talvez o Natalnão se compre no mercado, talvez o natal possa ter muito mais significado.”.

Com o humor e frases rimadas do Dr. Seuss, somado as facetas divertidíssimas de Jim Carrey, o filme traz, como em qualquer conto natalino a lá Dickens, uma lição de moral, neste caso questionando o consumismo excessivo e a incompreensão do ser humano quanto à data,levandoo espectadordas lágrimas ao riso, trazendo sim, o verdadeiro significado do Natal que chega a qualquer pessoa, indiferente do credo, da raça e da condição social.




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